segunda-feira, 28 de janeiro de 2013





Para mudança de conceitos, temos sempre que criar discussão e estar abertos a debates, sem preconceitos....Acima de tudo estamos falando de relações complexas que existem em contextos socioculturais diversos...nosso papel é abrir esse debate: oque você acha disso?Reflita.

attachment parenting


Depois de sofrer muito para desmamar o filho mais velho, Elena decidiu praticar a criação com apego
O desmame de uma criança pode ser feito por volta dos seis meses de idade. Desde cedo o bebê deve aprender a dormir sozinho em seu próprio quarto. Evite pegar seu filho no colo sempre que ele começar a chorar para não mimá-lo muito. Certamente você já ouviu algum desses conselhos. Mas nem todas as mães concordam com essas orientações e tampouco pensam em colocá-las em prática.
 “Quando tive meu primeiro filho procurei métodos que me ajudassem a criá-lo. Eu o deixava chorando para que ele aprendesse a dormir sozinho e vi que aquilo tinha um custo muito alto. Sofria terrivelmente com aquela situação”, conta a espanhola Elena de Regoyos, 31, que vive no Brasil há pouco mais de três anos. Mãe de três crianças, Elena desmamou o primeiro, Adriano, aos seis meses. Sofreu muito e decidiu que com o próximo seria diferente.
“Pesquisei e encontrei autores que falavam de um tipo de criação que fazia sentido para mim. Resolvi ouvir com mais sensibilidade as necessidades do meu bebê e entendi que a criança não é um ser manipulador. Ela apenas precisa de alguém”, diz. Elena teve outros dois filhos e hoje coloca em prática o que define, em suas próprias palavras, como “educação respeitosa”.
“Criação com apego não é método”

O que Elena chama de educação respeitosa vem se tornando conhecida no Brasil como “criação com apego”, uma tradução do que seria o “attachment parenting”, um movimento que ganhou nome e força com o pediatra americano William Sears duas décadas atrás.  Sears defende alguns princípios, como amamentar sempre que o bebê pedir, sem necessidade de intervalos de tempo pré-definidos, deixá-lo dormir na cama dos pais, carregá-lo bem próximo ao corpo com o auxílio do sling e não ter uma idade limite para o desmame.

Antes de Sears, o psicólogo, psiquiatra e psicanalista John Bowlby propôs a teoria do apego, em meados de 1950, para explicar a formação do vínculo entre o bebê e seu cuidador, na maioria das vezes a mãe. Esse vínculo geraria consequências para o resto da vida. Dentro desta teoria seria fundamental que os pais estivessem emocionalmente disponíveis para criar o filho com um olhar mais sensível às suas necessidades.
“A criação com apego não é um método. Ela não é um manual, não possui regras nem é uma técnica que ensina como criar os filhos. É um conceito amplo que envolve, sobretudo, a criação de pessoas seguras, autoconfiantes e empáticas, baseado no respeito aos comportamentos inatos de uma criança”, afirma Ligia Moreiras Sena, neurocientista doutora em neurofarmacologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 






Tamara ainda amamenta a filha de quatro anos: “é um momento especial para nós duas”
Ciência
Os adeptos da criação com apego recorrem à ciência para apoiar suas escolhas. Estudos internacionais mostram que o cuidado materno afetuoso na infância leva ao aumento de uma estrutura cerebral chamada hipocampo, envolvida no processamento da memória e do comportamento emocional.
“Muitos estudos mostram que somos os arquitetos dos cérebros de nossos filhos. Construímos uma estrutura de paz e calma através da maneira que respondemos aos choros e às necessidades das crianças”, afirma Lu Hanessian, jornalista, educadora parental e autora do livro “Let the Baby Drive”.
O psicólogo australiano Robin Grille, autor dos livros “Parenting For A Peaceful World” e  Heart to Heart Parenting”, faz coro. “São mais de vinte anos de pesquisas que suportam os princípios do Dr. Sears. Temos um entendimento muito melhor hoje do que um bebê precisa e sabemos que devemos responder prontamente às suas necessidades porque eles não têm a habilidade de esperar.”
Amamentação e cama dos pais
Recentemente a revista americana TIME mostrou, em sua capa, uma mulher amamentando o filho de três anos. Responsável por opiniões conflitantes, a cena trouxe à tona o debate a respeito de uma idade limite para a amamentação. Segundo a criação com apego, ela não existe.
“Eu pensava que seria esquisito amamentar até um ano de idade, mas acabei chegando no terceiro ano naturalmente. Não era nada esquisito, era apenas nossa rotina”, conta Elena.
A obstetriz Tamara Hiller também encara com naturalidade a amamentação de crianças que já passaram dos dois anos de idade. “Minha filha tem quatro anos e meio e ainda mama de vez em quando, geralmente antes de dormir. É um momento especial para nós duas. Não sinto necessidade de desmamá-la. Vou deixar acontecer naturalmente. Esse fato pode ser chocante para outros, mas é muito natural para mim.”
Assim como ela, a bióloga Isabel Campos Salles Figueiredo, 30, foi muito além dos seis meses de amamentação. “Lara tem dois anos e meio e ainda mama. Descobri que não tinha que parar no sexto mês ao observar minha irmã. Ela me ensinou que o bebê pode sim mamar sob demanda e não devemos interromper esse processo até que a criança esteja pronta.”
Além da amamentação, Isabel também não vê problema em outro princípio da criação com apego: a criança dormir na mesma cama dos pais. “As pessoas pensam muito na vida sexual do casal e não é isso que importa. Tem muitas outras maneiras de namorar. Deixar seu filho dormir na sua cama não implica em abandono do sexo. A vida de um casal com criança muda, mesmo que ela não durma na mesma cama dos pais”, enfatiza.
Limites
“A criação com apego diz respeito a bebês. Com os mais velhos temos que aprender a impor limites, claro. O bebê é uma criatura para quem você precisa dizer ‘sim’ o tempo inteiro. Mas para crianças mais velhas é preciso dosar ‘sim’ com ‘não’”, responde Robin Grille à crítica social feita aos pais que respondem prontamente a todas as necessidades dos filhos.
“Existem diferentes formas de se ensinar uma criança a respeitar seus próprios limites e os dos outros. Geralmente os pais ensinam o ‘não’ pelo ‘não’. Isso não ensina limite. Ensina autoritarismo e medo. Não podemos menosprezar a capacidade das crianças. Os pais devem explicar as razões pelas quais a criança pode ou não fazer algo. Agindo assim, ensina-se não somente limites, mas a ouvir e ser ouvido, a respeitar e ser respeitado. Dessa maneira, é possível compreender porque essa forma de criação exclui veementemente a punição moral, física e psíquica”, defende Ligia. 
Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/2012-05-18/o-que-e-attachment-parenting.html
DRA BARBARA AUGUSTA DO NASCIMENTO-CRM5264096-4



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Verão


Verão e bebês

Calor incomoda muito bebês, adultos e idosos. Estamos em um período de altas temperaturas. Os dois extremos(bebês e idosos) fazem parte de uma população que corre o risco de desidratar com mais  rapidez. Por isso é importante que você fique alerta aos sinais de desidratação.
É importante saber o que é desidratação. Desidratação é a perda de água e sais minerais. Esta perda pode ser ocasionada mais frequentemente por diarreia e vômitos.

Quando suspeitar?? Alguns dos sinais mais comuns de desidratação são:
- bebês: olhos fundos, irritabilidade, choro interminável e sem lágrimas, fontanelas (moleira) funda, diminuição da diurese.
- crianças pequenas: costumam ficar prostradas, olhos fundos, diminuição ou ausência de lágrimas, os olhos  ficam fundos, diminui a quantidade e a frequência de urina, boca com saliva espessa ou diminuída.
- crianças maiores e adolescente: além da irritabilidade, costumam ficar prostradas, olhos fundos, diminuição ou ausência de lágrimas, os olhos  ficam fundos, diminuição a quantidade e a frequência de urina, boca com saliva espessa ou diminuída.

Evitando a desidratação:
Mantenha o aleitamento materno
Ofereça água frequentemente (quanto mais quente maior a necessidade de líquidos)
Mantenha a temperatura agradável o máximo possível
Roupas frescas e claras
Alimentação leve
Atividades físicas moderadas

Cuidado com o sol!
Evite ficar com seu bebê no sol das 10hs até as 16hs.





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Teste da Orelhinha

O teste da orelhinha ou exame de emissões otoacústicas evocadas ou como também é conhecido triagem auditiva neonatal é um dos exames que devem ser feitos em todos os bebês sem prematuros ou não.
Ele, o bebê, consegue ouvir os sons do organismo materno durante a gestação, por volta do 5 mês de gestação. E com este teste pode-se detectar perdas auditivas precocemente. Isso dará uma melhor qualidade de vida para a criança e também pode minimizar o atraso da linguagem falada. O bebê repete o que ouve no aprendizado da linguagem falada. Daí a importância de se avaliar o mais cedo possível.
Este teste pode ser feito a partir de 48 horas de vida é indolor(o bebê pode inclusive estar dormindo para a realização do teste), seguro e rápido.
É feito da seguinte forma: faz-se a emissão de um estímulo sonoro (som/ruido) e na capitação de seu retorno por uma aparelho colocado na orelhinha do bebê.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Andador

Pensando em utilizar o andador??
Pediatras de todo o país não recomendam a utilização deste instrumento.
Em alguns países o andador está proibido. Alguns pais acham que com ele, o andador, estão ajudando na coordenação do bebê. No entanto estão fazendo justamente o contrário. Sabe-se que o andador pode atrasar o desenvolvimento, o ficar de pé (ele fica suspenso no andador), engatinhar e andar sem apoio. Pode parece pouco mas ainda tem o risco de ocorrer traumatismo. Observe que quando uma criança começa a andar ela não anda ela corre. Isso devido ao centro gravitacional jogado para frente. No andador ela "voa" com as rodinhas. Pense nisso  e veja o vídeo (é rapidinho e simples de entender) antes de adquirir o andador. Tenho certeza que irá mudar de ideia.

Perigo do uso do andador




sábado, 19 de janeiro de 2013




A anemia ferropriva é um grave problema de saúde pública nos países em desenvolvimento, especialmente nas crianças menores de 1 ano, que têm necessidades extremamente elevadas de ferro em relação às demais fases da vida. O aleitamento materno exclusivo, até os 6 meses de idade, supre as necessidades de ferro do lactente. Após esse período, torna-se necessário o fornecimento desse nutriente através de alimentos complementares.
A introdução precoce ou a substituição do leite materno por leite de vaca fresco ou pasteurizado podem trazer alguns transtornos para a saúde da criança. A composição do leite de vaca difere do leite humano, uma vez que o primeiro oferece quantidades excessivas de proteínas e minerais, interferindo na absorção do ferro. Isso justifica a recomendação de que o leite e seus derivados não sejam consumidos junto a outros alimentos fontes de ferro. Além disso, o consumo de leite de vaca pode estar associado às perdas de sangue oculto nas fezes, principalmente nas crianças menores de 1 ano. Essas perdas, isoladamente, não conseguem explicar a relação entre o consumo de leite de vaca e a deterioração do estado nutricional em relação ao ferro, uma vez que outros mecanismos, como a inibição da absorção do ferro de outras fontes dietéticas pelo cálcio e/ou proteínas do leite, podem estar envolvidos. Portanto, o estímulo à prática do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e a sua continuidade até pelo menos 24 meses, juntamente com a oferta de uma dieta complementar rica em ferro e facilitadores da sua absorção, bem como a fortificação de alimentos infantis com ferro são medidas de grande importância para a prevenção da anemia e de suas conseqüências na infância.

DRA BARBARA AUGUSTA DO NASCIMENTO CRM 5264096-4

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Transporte de menores

Em tempo de férias escolares muitos pais aproveitam para viajar com as crianças. Mas alguns esquecem de cuidados necessários para o transporte correto de crianças. Para cada idade há uma regulamentação precisa e importante.
Antes de viajar consulte o regulamento para o transporte correto do seu filho/a.
Veja aqui DETRAN as recomendações para cada idade.




Depois da revisão do seu veículo e os cuidados recomendados pelo código de trânsito boa viagem!!
Não esqueça de usar o cinto de segurança! Ele é obrigatório inclusive no banco de trás do veículo!!!